As fraturas no ombro são muito comuns e geralmente ocorrem em 2 grupos etários bem definidos:
- Pacientes jovens após traumas de alta energia – como acidentes automobilísticos, queda durante atividade esportiva de contato (futebol, handebol, rugby, entre outras)
- Pacientes mais idosos após traumas de baixa energia – como queda de mesmo nível
O paciente normalmente chega ao serviço de pronto-socorro com muita dor, inchaço, pode ter hematoma, escoriações e/ou feridas no local e pode ter deformidade visível dependendo do local da fratura.
Após anamnese, exame físico, avaliação neurológica e vascular, procede-se à investigação com exames de imagem – inicialmente com radiografias e, caso necessário com tomografia computadorizada para melhor avaliação e estudo da lesão.
Existem vários tipos de fraturas no ombro e é fundamental distinguir entre cada uma delas para então realizar o tratamento de maneira adequada. Dentre elas estão:
- Fratura de clavícula
- Fratura de escápula
- Fratura de úmero proximal
O tratamento varia desde o tratamento conservador com uso de imobilização com tipóia de lona por cerca de 5-6 semanas para fraturas mais simples e sem desvio, até o tratamento cirúrgico com uso de placas e parafusos, fios de aço (de Kirschner ou de Steinmann), âncoras, fios de alta resistência e/ou próteses para fraturas mais complexas.
O tempo de recuperação varia de acordo com a gravidade da fratura, o tratamento realizado e a rebilitação com fisioterapia, porém geralmente com 4 meses já se pode avaliar se houve ganho satisfatório da amplitude de movimento ou se haverá algum grau de perda de mobilidade do ombro.
Não tenha dúvidas!
Para maiores informações procure um especialista!!