As fraturas no cotovelo geralmente ocorrem em 2 grupos etários bem definidos:
- Pacientes jovens após traumas de alta energia – como acidentes automobilísticos e queda de altura
- Pacientes mais idosos após traumas de baixa energia – como queda de mesmo nível
O paciente normalmente chega ao serviço de pronto-socorro com muita dor, inchaço, escoriações e/ou feridas no local e deformidade visível.
Após anamnese, exame físico, avaliação neurológica e vascular, procede-se à investigação com exames de imagem – inicialmente com radiografias e, caso necessário com tomografia computadorizada para melhor avaliação e estudo da lesão.
Existem diversos tipos de fraturas no cotovelo e é fundamental distinguir entre cada uma delas para realizar o tratamento de maneira adequada. Dentre elas estão:
- Fratura de olécrano
- Fratura de cabeça do rádio
- Fratura de processo coronóide
- Tríade terrível:
- Fratura de cabeça do rádio
- Fratura de processo coronóide
- Luxação do cotovelo)
- Fraturas de úmero distal
- Fratura supracondiliana
- Fratura de côndilo medial ou lateral
- Fratura de epicôndilo medial ou lateral
- Fratura supraintercondiliana
- Fratura de capítulo
- Fratura de tróclea
O tratamento varia desde o tratamento conservador para fraturas mais simples e sem desvio, com uso de imobilização gessada braquiopalmar ou com tipóia de lona por curtos períodos (geralmente 10-14 dias), até o tratamento cirúrgico para fraturas mais complexas, com uso de fixadores externos (temporários), placas e parafusos, âncoras e/ou próteses.
O tempo de recuperação varia de acordo com a gravidade da fratura e o tratamento realizado, porém geralmente com 4 meses já se pode avaliar se houve ganho satisfatório da amplitude de movimento ou se haverá algum grau de perda de mobilidade do cotovelo.
Não tenha dúvidas!
Para maiores informações procure um especialista!!