Fraturas no Cotovelo

          As fraturas no cotovelo geralmente ocorrem em 2 grupos etários bem definidos:

  1. Pacientes jovens após traumas de alta energia – como acidentes automobilísticos e queda de altura
  2. Pacientes mais idosos após traumas de baixa energia – como queda de mesmo nível

          O paciente normalmente chega ao serviço de pronto-socorro com muita dor, inchaço, escoriações e/ou feridas no local e deformidade visível.

          Após anamnese, exame físico, avaliação neurológica e vascular, procede-se à investigação com exames de imagem – inicialmente com radiografias e, caso necessário com tomografia computadorizada para melhor avaliação e estudo da lesão.

          Existem diversos tipos de fraturas no cotovelo e é fundamental distinguir entre cada uma delas para realizar o tratamento de maneira adequada. Dentre elas estão:

  • Fratura de olécrano
  • Fratura de cabeça do rádio
  • Fratura de processo coronóide
  • Tríade terrível:
    • Fratura de cabeça do rádio
    • Fratura de processo coronóide
    • Luxação do cotovelo)
  • Fraturas de úmero distal
    • Fratura supracondiliana
    • Fratura de côndilo medial ou lateral
    • Fratura de epicôndilo medial ou lateral
    • Fratura supraintercondiliana
    • Fratura de capítulo
    • Fratura de tróclea

          O tratamento varia desde o tratamento conservador para fraturas mais simples e sem desvio, com uso de imobilização gessada braquiopalmar ou com tipóia de lona por curtos períodos (geralmente 10-14 dias), até o tratamento cirúrgico para fraturas mais complexas, com uso de fixadores externos (temporários), placas e parafusos, âncoras e/ou próteses.

          O tempo de recuperação varia de acordo com a gravidade da fratura e o tratamento realizado, porém geralmente com 4 meses já se pode avaliar se houve ganho satisfatório da amplitude de movimento ou se haverá algum grau de perda de mobilidade do cotovelo. 

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