Capsulite Adesiva – “Ombro Congelado”

          A capsulite adesiva é caracterizada pela contratura e espessamento da cápsula articular, com diminuição do volume de líquido sinovial na articulação, levando à perda progressiva da mobilidade do ombro.

          A maioria dos casos acomete mulheres ao redor dos 50 anos e alguns fatores de risco estão associados à doença, como diabetes mellitus tipo II, doenças da tireoide, AVC, entre outros.

          Apesar de em grande parte dos casos não haver causa conhecida para sua ocorrência (idiopática), a doença tem 3 fases bem definidas:

1) Dolorosa ou inflamatória
2) Rigidez ou congelamento
3) Descongelamento

          O diagnóstico é clínico, realizado através de anamnese e exame físico (perda mobilidade ombro, principalmente rotacional) e geralmente é feito na segunda fase (rigidez). Exames de imagem como a ressonância magnética podem auxiliar.

          A capsulite tem resolução espontânea na grande maioria das vezes em um período de 12-18 meses e, portanto, é preconizado o tratamento conservador com medicações e fisioterapia para analgesia e mobilização passiva. Casos refratários necessitarão abordagem cirúrgica videoartroscópica.

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